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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Na guerra rumo a paz

Eu não acredito em paz.
Assim como não existe a felicidade eterna ou sofrimento eterno.
É ingenuidade pensar que existem extremos que se excluem.
Não se separa as pessoas em boas e más, e nem há paz sem ter tido guerra.
A realidade é muito mais cruel, pois senão
se segrega os antagonismos não há justiça plena.
O mundo está constantemente em guerra, e é isso que motiva a luta pela paz.
Só quando se perde é que se dá valor e esse clichê se aplica
em razão da falta de consciência que arremata
todos que vivem nessa utopia de perfeição.
Vê-se no caso da Guerra Fria, a corrida armamentista por bombas nucleares
foi o que salvou o mundo de uma completa destruição.
As mazelas humanas acarretam perjúrios de intenso impacto,
guerras são causadas pela ambição, inveja e falta de amor ao próximo.
Simultaneamente, são as virtudes que impulsionam o caminhar,
na qualidade de uns é que se inspira a aspiração por algo melhor.
Pessoas unidas em protestos pela fé em dias melhores,
a união e aproximação de povos em busca de esperança.
Deve-se primeiramente, dar o exemplo.
Para conseguir convencer alguém não se deve usar apenas palavras,
suas atitudes não podem te contradizer.
Deve-se haver a conexão, a união de pessoas é o que faz se importar
e conhecer outros pode dizer muito sobre você mesmo.
Deve-se instituir valores, aquelas virtudes as quais se apoiarão
os pilares dos governos e de cada cidadão.
Deve haver interesse, já que se deve guardar os guardiães
e a corrupção também recai sobre aqueles que não a denunciam.
Muitas são as possibilidades de se buscar, mas acreditar é que nos mantém,
pois se não muda pra que tentar?
Enfim, o caminho é longo, a estrada é difícil e a certeza é intangível.
Porém a fé por um mundo melhor é o que faz a estrada valer a pena.

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