meus sentimentos estavam trancados,
velados,
lacrados,
silenciados,
até atrofiados.
Antes,
duvidei da minha capacidade de gostar de alguém,
de dispor tempo que for com alguém.
Pensava eu em egoísmo,
solidão,
fortaleza.
Precisava disso.
Aproveitei isso para evoluir.
Evoluir?
Talvez não seja a palavra certa.
Precisava era ter um cuidado de si como nunca tivera.
Um cuidado de si para aprender com o passado,
minha época de solitude vazia,
e fazer dela modelo,
marcar com profundidade o X
do tesouro apodrecido do devaneio desesperado.
Pra nunca voltar atrás.
Segui em frente,
carregando as cicatrizes.
Sigo obstinadamente em frente.
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